O Sudão do Sul instalou apenas algumas embaixadas no ano desde que a mais nova nação do mundo declarou sua independência, afirmou o ministro das relações exteriores do país, acrescentando que uma paralisação na produção de petróleo está atrasando esforços para ampliar a presença diplomática no exterior.
O Sudão do Sul entrou no cenário global quando se separou do Sudão em julho do ano passado, por meio de um acordo de paz de 2005 que encerrou décadas de guerra civil.
O país quer agora expandir sua presença em países da Ásia, incluindo China, Índia e Malásia - todos potenciais fontes de capital para projetos de infra-estrutura e ajuda ao desenvolvimento, afirmou o ministro das relações exteriores, Nhial Deng, numa entrevista à Reuters.
Até agora, o país conseguiu estabelecer apenas cerca de metade das 22 embaixadas que colocou como objetivo inicial, e a meta pode ficar ainda mais longe desde que encerrou a produção de petróleo em janeiro numa disputa com o governo de Sudão envolvendo taxas de transporte, disse Deng.
"Já temos uma ideia na cabeça de onde queremos ir, uma ideia de quais são os países importantes para instalarmos embaixadas. O único obstáculo são restrições de recursos", afirmou. Algumas embaixadas não estão funcionando totalmente e, na Europa Ocidental, o país tem embaixadas apenas em Londres, Paris e Bruxelas, afirmaram diplomatas.
Ampliar a diplomacia é particularmente importante para a nova nação na sua tentativa de contar o seu lado da história numa longa disputa com o Sudão a respeito de assuntos que permanecem sem solução após a ruptura.
Eles incluem a posição exata da fronteira, a situação de cidadãos em cada lado do território, a divisão da dívida e, uma questão crucial, quanto o Sul deve pagar para exportar petróleo através de dutos que passam pelo Sudão.
O Sudão do Sul ficou com cerca de três quartos da produção do Sudão quando se separou, mas os dois países não conseguiram chegar a um acordo sobre as taxas de trânsito. O governo do Sudão do Sul encerrou a produção em janeiro depois que o Sudão começou a confiscar petróleo alegando que era pelo não pagamento de taxas.
A interrupção na produção rapidamente acabou com 98% das receitas do governo do Sudão do Sul, que quase não tem indústria além do petróleo e que está lutando para construir um Estado.
Tensões aumentaram em abril quando os dois países brigaram numa região de produção de petróleo da fronteira, o que levou a uma situação próxima de uma guerra geral.
O Sudão do Sul tirou o campo de petróleo de Heglig, perto da disputada fronteira, do controle do Sudão, gerando amplas críticas internacionais e pressão para que saísse da área.
"Ficamos surpresos pela ferocidade da reação, mas eu acho que conseguimos reduzir essas críticas e essa atitude ao fazermos uso de fatos a respeito da situação", afirmou Deng.
Ele disse que o Sul conseguiu apresentar "informação histórica factual" mostrando que Heglig não foi sempre parte "do que é agora a república do Sudão". "Pela primeira vez, agora você vê que a comunidade internacional não está 100% certa de que Heglig pertence ao norte", disse.
O país quer agora expandir sua presença em países da Ásia, incluindo China, Índia e Malásia - todos potenciais fontes de capital para projetos de infra-estrutura e ajuda ao desenvolvimento, afirmou o ministro das relações exteriores, Nhial Deng, numa entrevista à Reuters.
Até agora, o país conseguiu estabelecer apenas cerca de metade das 22 embaixadas que colocou como objetivo inicial, e a meta pode ficar ainda mais longe desde que encerrou a produção de petróleo em janeiro numa disputa com o governo de Sudão envolvendo taxas de transporte, disse Deng.
"Já temos uma ideia na cabeça de onde queremos ir, uma ideia de quais são os países importantes para instalarmos embaixadas. O único obstáculo são restrições de recursos", afirmou. Algumas embaixadas não estão funcionando totalmente e, na Europa Ocidental, o país tem embaixadas apenas em Londres, Paris e Bruxelas, afirmaram diplomatas.
Ampliar a diplomacia é particularmente importante para a nova nação na sua tentativa de contar o seu lado da história numa longa disputa com o Sudão a respeito de assuntos que permanecem sem solução após a ruptura.
Eles incluem a posição exata da fronteira, a situação de cidadãos em cada lado do território, a divisão da dívida e, uma questão crucial, quanto o Sul deve pagar para exportar petróleo através de dutos que passam pelo Sudão.
O Sudão do Sul ficou com cerca de três quartos da produção do Sudão quando se separou, mas os dois países não conseguiram chegar a um acordo sobre as taxas de trânsito. O governo do Sudão do Sul encerrou a produção em janeiro depois que o Sudão começou a confiscar petróleo alegando que era pelo não pagamento de taxas.
A interrupção na produção rapidamente acabou com 98% das receitas do governo do Sudão do Sul, que quase não tem indústria além do petróleo e que está lutando para construir um Estado.
Tensões aumentaram em abril quando os dois países brigaram numa região de produção de petróleo da fronteira, o que levou a uma situação próxima de uma guerra geral.
O Sudão do Sul tirou o campo de petróleo de Heglig, perto da disputada fronteira, do controle do Sudão, gerando amplas críticas internacionais e pressão para que saísse da área.
"Ficamos surpresos pela ferocidade da reação, mas eu acho que conseguimos reduzir essas críticas e essa atitude ao fazermos uso de fatos a respeito da situação", afirmou Deng.
Ele disse que o Sul conseguiu apresentar "informação histórica factual" mostrando que Heglig não foi sempre parte "do que é agora a república do Sudão". "Pela primeira vez, agora você vê que a comunidade internacional não está 100% certa de que Heglig pertence ao norte", disse.
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